O Brasil possui um dos menores índices de satisfação com a beleza. Apenas 1% das mulheres se descreve como “bonita”, e 6% como “bela”.
Pesquisa Unilever revela números sobre comportamento e beleza da mulher :
2% das mulheres se descrevem como belas
59% acreditam que mulheres fisicamente atraentes são mais valorizadas pelos homem
54% das brasileiras já considerou submeter-se a plástica
Na ânsia de se enquadrar nos atuais padrões de beleza, milhares de pessoas travam uma busca insaciável pela perfeição física. Para obter o corpo escultural e a aparência jovial, enfrentam cirurgias plásticas, experimentam os mais variados tipos de tratamento, alteram hábitos alimentares, entre tantas outras alternativas.
Mas o que é ser bonita? Será que essa busca incessante significa sempre saúde e bem-estar ou se dá apenas pela necessidade de alcançar o padrão estabelecido?
Para obter respostas reais a essas perguntas e saber mais sobre beleza, auto-estima e os efeitos da mídia no universo feminino, Dove, marca da Unilever, encomendou uma pesquisa global à empresa StrategyOne, com coordenação das doutoras Nancy Etcoff, cientista, psicóloga e professora da Harvard University (EUA), e Susie Orbach, psicanalista da London School of Economics e autora de nove livros.
Envolvendo 3.200 mulheres, entre 18 e 64 anos de idade, de dez países (entrevistas realizadas entre fevereiro e março de 2004), EUA, Canadá, Inglaterra, Itália, França, Portugal, Holanda, Brasil, Argentina e Japão, o estudo identifica os componentes dos novos padrões de beleza, incluindo felicidade, relacionamento, autoconhecimento e cuidados pessoais. E conclui que as mulheres estão mais propícias a estarem satisfeitas com suas vidas e seu bem-estar. No entanto, um número muito baixo delas se define como “bela”.
A maioria das mulheres está insatisfeita com sua beleza e atratividade física. Para elas o peso e a forma do corpo ainda incomodam. As mulheres japonesas têm o maior índice de insatisfação física (59%), seguidas pelas brasileiras (37%), inglesas e norte-americanas (36%), argentinas (27%) e holandesas (25%).
Não é à toa que o ranking de países que mais fazem plástica no mundo, em todas as idades, tem Estados Unidos, México e Brasil, consecutivamente, nas primeiras colocações. As informações são da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps – International Society of Aesthetic Plastic Surgery), com dados referentes a 2003.
O Brasil possui um dos menores índices de satisfação com a beleza. Apenas 1% das mulheres se descreve como“bonita”, e 6% como “bela”. O único país abaixo desse índice é o Japão, com 0%. Além disso, o Brasil é um dos países que mais valoriza as modelos: 13% afirmam que só as “top-models” são verdadeiramente bonitas.
A pesquisa mostra que 54% das brasileiras já considerou submeter-se a cirurgia plástica e 7% relatam ter feito algum tipo de intervenção, a taxa mais alta entre os países pesquisados.
“Hoje em dia, a mulher média compara seus dotes genéticos com os de algumas poucas modelos escolhidas a dedo. Apesar da beleza surreal, a mídia insiste que essa beleza é alcançável por meio de trabalho árduo, esforço e a compra do produto certo. No passado, invejávamos nossos vizinhos, porque este era o mundo que conhecíamos. Deve ter sido um pouco mais confortante: uma coisa é vencer o concurso local de beleza, outra é ser confrontada com o 1% “top” do mundo”, afirma a pesquisadora Nancy Etcoff. Para ela, a mídia é, de certa forma, responsável pelo aumento da insatisfação das pessoas com seus corpos, ao retratar e destacar apenas tipos exuberantes de físico.
Insatisfação com as próprias“curvas” ainda é alta entre as brasileiras
Um ano após pesquisa mundial, Dove obtém novos dados e mostra como as brasileiras se vêem diante do espelho
Totalmente desenvolvida no País, com mais de mil mulheres, uma nova pesquisa de Dove, realizada pelo Ibope, desta vez focada no formato do corpo, ou seja, nas curvas, acaba de ser concluída e reforça que a brasileira, sobretudo as mais jovens, começam a mudar sua visão de beleza. As meninas entre 16 e 17 anos são um exemplo disso: 57% consideram a mulher “violão”, ou seja, com curvas, a que melhor representa a mulher brasileira, contra 39% para as mulheres entre 18 e 29 anos e 31% para as mulheres entre 30 e 48 anos.
A pesquisa realizada no ano passado constatou que 7% das brasileiras tinham se submetido à cirurgia plástica, porém, 54% consideravam a possibilidade de uma intervenção cirúrgica. Os novos dados mostram que 19% das brasileiras gostariam de fazer uma cirúrgica plástica, número considerado alto já que este da dado inclui apenas as mulheres que estão se referindo ao peso.
Mesmo com um número baixo de mulheres satisfeitas com seu físico, muitas começam a enxergar a beleza de forma diferente, um bom início para que se vejam com bons olhos diante do espelho. Na pesquisa realizada pelo Ibope, constatou-se que 71% das entrevistadas consideram a mulher com curvas acentuadas a que melhor representa a brasileira.
Parcelamos
em até 36x
Mais
informaçao sobre Bioplastia corporal em Fortaleza
:
Nenhum comentário :
Postar um comentário